.
Edmo Cunha
Consultor em Gestão Pública e Social
.
Passaram-se os 100 primeiros dias de governo dos novos prefeitos. Começa agora uma nova etapa na cidade que representam. Vejo a dificuldade de alguns e a facilidade de outros em conduzir seus planos de governo, mas faltam em muitos sinais de ousadia, criatividade e pró-atividade. Muitos reeleitos também começaram seus governos com timidez e com poucas ações que apontem para transformações. Entendo que o poder público é lento e lidar com as burocracias é muito complicado. Por outro lado, há ações simples, que requerem apenas decisão, planejamento e organização para serem colocadas em prática.
Os 100 primeiros dias de mandato já se passaram e esses líderes precisam se mexer para mostrar realmente os seus compromissos de campanha. Neste momento, a cidade faz a primeira avaliação da atual administração. Considerando os apoios conquistados, a estrutura organizativa montada, a equipe de governo, as ações realizadas, as medidas tomadas e os rumos que está dando ao município, o balanço aponta se o representante deu sinais de um trabalho frutífero para os próximos 4 anos ou se deixa dúvidas em relação ao futuro do município.
Se o objetivo é ser bem avaliado e ter o nome entre aqueles que realmente promoveram melhorias na qualidade de vida da população, é bom que o prefeito, se ainda não o fez, elabore um Plano Estratégico de Governo, de preferência com os dados do município em mãos e, se possível, com uma pesquisa sobre este período inicial de gestão.
Com esses instrumentos, é preciso em seguida ousar, movimentar seus aliados e talvez reforçar a equipe. Priorizando sempre as ações que tenham impacto na qualidade de vida da população, cuja escolha deve sempre ser fruto de ampla consulta à própria cidade, com certeza o trabalho se qualificará daqui para a frente.
É importante pensar que um mandato é muito pouco para realizar todos os trabalhos básicos que a cidade precisa e não há tempo a perder. As políticas públicas em especial, hoje o principal instrumento de trabalho de um governante sério, necessitam de um longo período para serem concebidas, implantadas e amadurecidas.
Reunir o secretariado, fazer um balanço interno, deixar claros os objetivos e diretrizes e cobrar os resultados. Semanalmente ou quinzenalmente acompanhar os projetos, saber das dificuldades, encontrar alternativas ou reestruturar as ações que não estão dando certo.
Procurar também acompanhar outras experiências de administrações municipais, trocar idéias com outros prefeitos e com as lideranças da própria cidade, podem ajudar na busca de inspiração. Mas, acima de tudo, não permitir que a equipe trabalhe sem um plano e sem projetos escritos. Um governo sem plano é como uma nau sem rumo.
Se até agora o governo não mostrou para que veio, é preciso tomar medidas. Convocar os aliados, conferir as diretrizes, as ferramentas escolhidas e afinar os rumos. Esperar apenas não será, com certeza, a melhor estratégia para que as coisas se acertem.São quatros anos em que ações devem ser tomadas diariamente. A política atual está muito dinâmica e a população cada vez mais organizada e exigente. Com a ampliação da cidadania, a internet e o acesso rápido aos meios de comunicação, ficou muito mais fácil analisar as ações do governo.
Portanto, a ordem é se mexer e montar (ou revisar) a estratégia do governo. Com criatividade e ousadia. Boa sorte para nossos municípios!
.
.
.
. Ir para a página inicial do Site
.
Edmo Cunha
Consultor em Gestão Pública e Social
.
Passaram-se os 100 primeiros dias de governo dos novos prefeitos. Começa agora uma nova etapa na cidade que representam. Vejo a dificuldade de alguns e a facilidade de outros em conduzir seus planos de governo, mas faltam em muitos sinais de ousadia, criatividade e pró-atividade. Muitos reeleitos também começaram seus governos com timidez e com poucas ações que apontem para transformações. Entendo que o poder público é lento e lidar com as burocracias é muito complicado. Por outro lado, há ações simples, que requerem apenas decisão, planejamento e organização para serem colocadas em prática.
Os 100 primeiros dias de mandato já se passaram e esses líderes precisam se mexer para mostrar realmente os seus compromissos de campanha. Neste momento, a cidade faz a primeira avaliação da atual administração. Considerando os apoios conquistados, a estrutura organizativa montada, a equipe de governo, as ações realizadas, as medidas tomadas e os rumos que está dando ao município, o balanço aponta se o representante deu sinais de um trabalho frutífero para os próximos 4 anos ou se deixa dúvidas em relação ao futuro do município.
Se o objetivo é ser bem avaliado e ter o nome entre aqueles que realmente promoveram melhorias na qualidade de vida da população, é bom que o prefeito, se ainda não o fez, elabore um Plano Estratégico de Governo, de preferência com os dados do município em mãos e, se possível, com uma pesquisa sobre este período inicial de gestão.
Com esses instrumentos, é preciso em seguida ousar, movimentar seus aliados e talvez reforçar a equipe. Priorizando sempre as ações que tenham impacto na qualidade de vida da população, cuja escolha deve sempre ser fruto de ampla consulta à própria cidade, com certeza o trabalho se qualificará daqui para a frente.
É importante pensar que um mandato é muito pouco para realizar todos os trabalhos básicos que a cidade precisa e não há tempo a perder. As políticas públicas em especial, hoje o principal instrumento de trabalho de um governante sério, necessitam de um longo período para serem concebidas, implantadas e amadurecidas.
Reunir o secretariado, fazer um balanço interno, deixar claros os objetivos e diretrizes e cobrar os resultados. Semanalmente ou quinzenalmente acompanhar os projetos, saber das dificuldades, encontrar alternativas ou reestruturar as ações que não estão dando certo.
Procurar também acompanhar outras experiências de administrações municipais, trocar idéias com outros prefeitos e com as lideranças da própria cidade, podem ajudar na busca de inspiração. Mas, acima de tudo, não permitir que a equipe trabalhe sem um plano e sem projetos escritos. Um governo sem plano é como uma nau sem rumo.
Se até agora o governo não mostrou para que veio, é preciso tomar medidas. Convocar os aliados, conferir as diretrizes, as ferramentas escolhidas e afinar os rumos. Esperar apenas não será, com certeza, a melhor estratégia para que as coisas se acertem.São quatros anos em que ações devem ser tomadas diariamente. A política atual está muito dinâmica e a população cada vez mais organizada e exigente. Com a ampliação da cidadania, a internet e o acesso rápido aos meios de comunicação, ficou muito mais fácil analisar as ações do governo.
Portanto, a ordem é se mexer e montar (ou revisar) a estratégia do governo. Com criatividade e ousadia. Boa sorte para nossos municípios!
.
.
.
. Ir para a página inicial do Site
.